Megalofobia

Corrente presa aos pés,
Torturas e gritos fazem parte do viés
Colocando-me a vergonha,escárnio
Fizera sim alcunha ao vigário
Se hoje preso estou,nunca mais sairei
Me odiaste , eu sei
As torturas fizeram de mim inabalável
Hoje não sinto dor,não sou nada amável
O odio a tristeza,a depressão,conta de mim tomara
Minha vida foi eu vão, o odio me ampara
Estou cego,estou fraco.
Num calabouço me debato
Convulsivo,trêmulo,meu cranio a expor
Nada além do odio e o rancor
Por estar preso injustamente .
Minha mente atormentada,estou doente.
Fecho os olhos e vejo a desgraça
Crianças se alimentando da minha carcaça
Sangue jorrando,vísceras  no chão
Olhos esbugalhados,talvez por um machado,facão
Corpos estraçalhados,no calabouço do cão
Almas condenadas por toda a eternidade
Estou no inferno, eu e a humanidade.
Queimando ardentemente na chama,insana
Minha vida virou uma guerra Romana
Cheia de sangue,destruição,tragédia
No calabouço sofro,
Fizera o pedido oposto,
Agora há de sumir

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